Escrito Por Cibele Pereira
A
criança alérgica na escola é sempre motivo de preocupação e cuidados
redobrados, especialmente quando de seu ingresso ou na troca de escola. Há uma
grande diversidade quanto ao preparo das escolas no que se refere à capacidade
de acolher a criança que requer alguns cuidados especiais.
Os pais
esperam, é claro, que as escolas estejam bem preparadas, mas não é assim com
boa parte delas. Em geral, a adaptação é uma via de mão dupla, as crianças
devem se adaptar assim como as escolas. Estima-se que de cada vinte crianças
uma seja alérgica a algum tipo de alimento e este é o melhor indicador de que
as escolas devem estar constantemente em atenção para o tema.
Fazer o
meio de campo entre a escola e a criança requer informação, estratégia e
criatividade. A criança deve ser atualizada constantemente quanto ao que pode e
o que não pode ser ingerido, cheirado, tocado e a escola deve estar informada
dos meios pelos quais é possível proteger os alunos respeitadas as necessidades
individuais.
Prevenir
conflitos e trocas de escolas ao invés de simplesmente esperar que a escola
saiba previamente o que fazer, é dar um passo na direção da eficiência. Fica a
dica de realizar uma reunião com o grupo de pais das crianças alérgicas para a
discussão de temas como cuidado com utensílios de cozinha, material escolar e
de higiene e limpeza que possam conter traços de alérgenos, fornecimento prévio
do cardápio para possíveis substituições, treinamento dos funcionários que
manuseiam merenda e monitores, etc.
Outra
dica é colocar o tema, por exemplo, em uma “Semana da alergia”, na qual os
alunos possam ser informados e estimulados a criar ações que visem o bem estar
de quem é e não é alérgico, lembrando sempre que a alergia é democrática!
Nenhum comentário :
Postar um comentário