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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Criança alérgica e escola: Adaptação em via de mão dupla

Escrito Por Cibele Pereira




A criança alérgica na escola é sempre motivo de preocupação e cuidados redobrados, especialmente quando de seu ingresso ou na troca de escola. Há uma grande diversidade quanto ao preparo das escolas no que se refere à capacidade de acolher a criança que requer alguns cuidados especiais.

Os pais esperam, é claro, que as escolas estejam bem preparadas, mas não é assim com boa parte delas. Em geral, a adaptação é uma via de mão dupla, as crianças devem se adaptar assim como as escolas. Estima-se que de cada vinte crianças uma seja alérgica a algum tipo de alimento e este é o melhor indicador de que as escolas devem estar constantemente em atenção para o tema.

Fazer o meio de campo entre a escola e a criança requer informação, estratégia e criatividade. A criança deve ser atualizada constantemente quanto ao que pode e o que não pode ser ingerido, cheirado, tocado e a escola deve estar informada dos meios pelos quais é possível proteger os alunos respeitadas as necessidades individuais.

Prevenir conflitos e trocas de escolas ao invés de simplesmente esperar que a escola saiba previamente o que fazer, é dar um passo na direção da eficiência. Fica a dica de realizar uma reunião com o grupo de pais das crianças alérgicas para a discussão de temas como cuidado com utensílios de cozinha, material escolar e de higiene e limpeza que possam conter traços de alérgenos, fornecimento prévio do cardápio para possíveis substituições, treinamento dos funcionários que manuseiam merenda e monitores, etc.



Outra dica é colocar o tema, por exemplo, em uma “Semana da alergia”, na qual os alunos possam ser informados e estimulados a criar ações que visem o bem estar de quem é e não é alérgico, lembrando sempre que a alergia é democrática!

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